quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Imigrantes vai ganhar parque suspenso



Uma reserva de mata atlântica de 484 mil m2 com construções suspensas, ecologicamente corretas e acessíveis a deficientes físicos e visuais. Esses são os planos para o futuro Parque Ecológico Imigrantes, que começa a sair do papel no próximo dia 24 -data em que será colocada a pedra fundamental da obra.

A área, localizada no km 34,5 da rodovia dos Imigrantes, pertence à Fundação Kunito Miyasaka, que apoia imigrantes japoneses no Brasil. Nos últimos três anos, a entidade investiu R$ 794 mil para planejar o espaço e conseguir as licenças necessárias. O custo total do projeto é estimado em R$ 16,7 milhões e inclui a obra e mais três anos de manutenção do parque. A fundação busca, agora, investimentos do governo e de empresas.

O parque está sendo projetado por um escritório de arquitetura especializado em obras sustentáveis. Na terça-feira passada, foi obtida a certificação Aqua (Alta Qualidade Ambiental), concedida pelo Instituto Vanzolini a projetos que atendem a 14 critérios de sustentabilidade.
Serão usadas estruturas de aço, que geram menos resíduos e exigem poucos pontos de apoio no solo, e haverá captação de energia solar e reaproveitamento de água de chuva.

As construções serão suspensas sobre a floresta e interligadas por uma passarela entre as árvores. Espaços modulares, hexagonais para lembrar uma colmeia, abrigarão salas multiúso, biblioteca, auditórios e centro de pesquisa. A ideia é que se chegue às trilhas por um elevador panorâmico.

Leo Ota, membro do comitê executivo do parque, explica que o foco será em educação ambiental, ecoturismo e pesquisa. Os ambientes de aprendizagem devem incluir games e experiências audiovisuais. A visitação será agendada, limitada a 300 pessoas por dia e privilegiará grupos. Já estão sendo contratados os guias, moradores da região.

A ideia é criar ainda um banco de dados com informações sobre a fauna e a flora da área. "Queremos criar uma estação científica para pesquisa da mata atlântica", diz Ota. Dois bondinhos transportarão pessoas com deficiência física dentro do parque, e haverá trilha acessível a cadeiras de rodas -sem subidas íngremes, com piso nivelado e placas com altura adaptada.
Também foram planejadas placas com informações em braile e cordas-guia para facilitar o deslocamento de deficientes visuais. De acordo com Leo Ota, a previsão é que a construção dure 18 meses.
o parque

ATRAÇÕES
Haverá passarela entre as
copas das árvores, visitas monitoradas, centro de
pesquisa, elevador panorâmico
e placas em braile para cegos

ONDE FICA
Reserva está situada a 34,5 km
do marco zero da praça da Sé






domingo, 5 de dezembro de 2010

Pedro!

Bem ... O Pedro que estava encarregado de fazer uma postagem sobre a plantbottle da coca- cola pegou recuperação. Por isso outra pessoa terá de fazer (não será eu ), aguardem por outras postagens.